Optar pela carreira corporativa não significa “se livrar” do escritório. É possível que, ao decidir pela carreira em departamentos jurídicos, advogados graduandos ou novos no mercado corporativo acreditem que não precisarão se relacionar de forma alguma com escritórios jurídicos.
Para quem está há mais tempo neste cenário, sabe o quanto as empresas estão investindo mais em estratégias de contratação de advogados e/ou escritórios terceirizados para representá-las em outros estados.
Como a empresa pode responder demandas em qualquer canto do país, os terceiros são importantes peças no trabalho do jurídico. E, logo, fundamentalmente, a importância da gestão de todas estas informações.
Afinal, possuem impacto direto na peça chave do trabalho: as provisões. Segundo o Dr. José Jeronimo Reis, em matéria para a Revista Visão Jurídica, a preocupação com o controle desta logística é recente. “Um dos motivos para isso é o crescente aumento das ações envolvendo o direito consumerista”, escreve.
Estamos tratando de uma relação ganha-ganha. No caso dos representantes (advogados e/ou escritórios) este é um trabalho importante para adquirir e experiência e fortalecer a credibilidade do seu portfólio, abrindo um janela de novas oportunidades e prospecções.
No caso da representada (empresa e departamento jurídico), é sustentável financeiramente, já que os profissionais não precisam se deslocar, além de ser possível escolher com paciência os escritórios e profissionais com melhor reputação para cada tipo de demanda.
Inclusive, na mesma matéria do Dr. José Jeronimo Reis, é possível encontrar empresas que fazem esta seleção para departamentos.
É neste momento que entramos na logística jurídica inteligente do negócio e no controle de tudo o que foi discutido até aqui. Para uma execução efetiva da estratégia de terceiros, cada vez mais importante para PMEs e indispensável para grandes corporações, é preciso medir e acompanhar resultados.
Apesar da dinâmica desta atividade acontecer externamente, isto é, fora do departamento, seu acompanhamento deve ser feito na parte de dentro. É obrigatório para uma boa estratégia, por exemplo, ter indicadores como:
- Histórico da taxa de vitória de cada terceiro/correspondente;
- Histórico do número de interações feitas com cada terceiro/correspondente;
- Histórico de custo por vitória de cada terceiro/correspondente.
Dados como estes são básicos, que impactam diretamente na atitude da empresa e pode servir, para além do jurídico, para inspirar setores como o de recursos humanos e comunicação para gerarem ações específicas para cada um destes cenários.
Além disso, com um software jurídico completo para departamentos jurídicos, além do monitoramento tático, é possível ter relatórios gerenciais e financeiros sobre cada ação, e ainda automatizar a localização e cadastro no sistema dos andamentos processuais e citações em diários, que outrora poderia ser um custo dividido com os próprios terceiros, mas que pode ser feito de maneira inteligente e mais barata pela própria empresa.
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