O Big Data Jurídico

09/09/2015
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11/01/2023
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3 minutos

Escritórios de advocacia e departamentos jurídicos armazenam, diariamente, um grande número de dados oriundos de processos, arquivos internos, documentação de clientes etc. Em outras palavras, isso significa Big Data.
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Ter muitas informações pode passar a sensação de que sua empresa está ‘bem informada’. Mas elas [as informações] se tornam apenas dados dispersos e supérfluos caso seu negócio não consiga organizá-las, analisá-las e convertê-las em visão de negócio ou novas oportunidades. É a partir daí que Big Data começa a funcionar.

O conceito sugere ferramentas e tecnologias capazes de segmentar essas informações, sistematizando-as e encontrando padrões. Sendo assim, o Big Data é capaz de transformar dados brutos em informações úteis para tomadas de decisões estratégicas.

O físico alemão Andres Weigend, uma das maiores autoridades mundiais sobre o tema, vai além. Diz que “é o Big Data quem irá tomar as decisões pela empresa”.

Ao nos aprofundarmos um pouco mais em Big Data, encontraremos também uma definição do termo através dos 5 Vs: valor, veracidade, variedade, volume e velocidade; que fundamenta os critérios do Big Data na prática. Mas não é necessário ir adiante.

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Afinal, já desvendamos o que verdadeiramente importa ao universo jurídico – a essência do Big Data, que podemos traduzir na coleta, análise e organização de informações que se transformam em estratégias de negócio.
Em virtude do fluxo de dados ser ‘big’ e recorrente, o correto seria a empresa ou o escritório investirem em ferramentas de B.I (Business Intelligence). Um software jurídico é um bom exemplo.

Com ele, pode-se ter acesso a panoramas financeiros e desempenho dos profissionais em tempo real, através de relatórios. Com estes indicadores, é possível tomar atitudes de negócio: reter algum tipo de gasto, verificar que algum profissional não está sendo produtivo ou que é mais produtivo realizando determinada função.

A lista de informações e conclusões que um sistema jurídico pode oferecer é ampla. Pode-se segmentar, por exemplo, o faturamento da empresa por cliente, por natureza, por caso; além de indicadores como provisionamento do contencioso, honorários, contratos que estão prestes a vencer e outros já apresentados em matérias anteriores desta edição.

O sistema também é flexível o suficiente para empresas e escritórios analisarem seus resultados de maneira personalizada e a partir daí direcionarem novas abordagens de negócio ou identificar alguma aptidão. Ou seja, a informação não é apenas registrada, mas ganha consciência e utilidade para a organização.

O universo jurídico ainda pode se apropriar das práticas do Big Data para se tornar um grande gestor de conteúdo – e aqui o auxílio de um software jurídico transcende as necessidades de uma empresa e de um escritório de advocacia e atinge, também, os autônomos.

Ao se produzir um documento de caráter jurídico (uma tese, um parecer, uma ata ou uma defesa) ou até mesmo documentos de caráter administrativo do departamento jurídico (contratos, declarações, relatórios) você está produzindo um conhecimento.

E é importante que você o tenha ao alcance sempre quando precisar. Isso fica mais evidente no segundo caso [documentos administrativos], já que a empresa precisa criar diretrizes para quando vai, por exemplo, contratar um escritório terceirizado.

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Ela precisa ter um modelo de contrato à mão sempre que precisar contratar um novo escritório. O ProJuris Empresas oferece uma solução bem específica para estes casos: a Biblioteca Jurídica.

Seguindo a lógica de arquivar documentos e organizá-los para eventuais necessidades ou até mesmo para aprimorá-los, gerenciar conteúdo também é um benefício aos escritórios e autônomos.

Digamos que neste exato momento você esteja atendendo uma demanda muito semelhante com alguma que viu há alguns meses atrás, de outro cliente. Perceba a vantagem de, de modo prático, poder encontrar no seu sistema documentos que auxiliem você a trabalhar em cima deste processo.

Diante dos dois cenários que vimos, é importante que comecemos a prestar atenção no Big Data e no que ele tem a ver com as atividades jurídicas da sua empresa ou do seu escritório. Afinal, não se trata de ‘estar informado’, mas do que fazer com as informações.

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