O advogado do futuro precisará programar?

13/05/2019
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21/12/2022
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4 minutos

Você já parou para pensar há quanto tempo existe a profissão de advogado? Na Grécia Antiga, oradores eram conhecidos por praticar a lei. Desde então, a profissão só se desenvolveu, expandindo-se por todo o mundo.

No Brasil, a Constituição de 1988 consagrou a profissão do Advogado como “indispensável à administração da justiça.”

Desde o início a profissão permaneceu praticamente inalterada nas práticas, mantendo seus processos tradicionais, seus grandes livros à disposição.

Mesmo com tanta tradição, o setor jurídico não está imune a interrupções tecnológicas.

Assim como a tecnologia transformou muitos setores pelo mundo, os advogados precisam se preparar para as novidades no segmento que vieram para contribuir.  

Veja, por exemplo, as Lawtechs. Elas estão sendo tratadas com muito entusiasmo no mercado por estarem trazendo grandes novidades e facilitações dentro do mundo jurídico.

A tecnologia tem sido utilizada em diversas áreas da rotina jurídica, trazendo como principal vantagem a economia de tempo eliminação de ineficiências no setor.

Exatamente por isso é mais do que necessário que o segmento não apenas reconheça o valor da tecnologia, como também pense na necessidade de implementá-la no dia a dia.

Mas, calma, a tecnologia abordada aqui não fala sobre o robô que pode substituir o advogado em um futuro próximo.

Aliás, é bem provável que isso não aconteça tão cedo, afinal, um advogado é responsável por centenas de atividades que uma máquina teria dificuldade em entender e executar.

As próprias Lawtechs envolvem o uso da Inteligência Artificial para melhorar a rotina do advogado, tirando da frente tudo que é burocrático e toma tempo.

A tecnologia Blockchain também é um exemplo disso, quando evita riscos de violação de segurança.

E qual é a participação do advogado nessa mudança?

Considerando o forte impacto que toda essa transformação está trazendo especialmente no mundo jurídico, é fácil afirmar que, quem está surfando nessa conta de inovações, está a alguns passos à frente. E há inúmeros motivos que comprovam isso.

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No varejo, por exemplo, a AI deu novas possibilidades aos vendedores e aos clientes, melhorando a rotina e expectativa de cada um.

A opção de compra online permitiu melhor gerenciamento, processos assertivos e organização.

Não diferente disso, o advogado que se rende às transformações também consegue melhorar sua gestão de processos e oferecer um serviço de muito mais qualidade.

A prova disso são as soluções para advogados que servem para auxiliar cada processo do escritório, como o controle de prazos, honorário, rescisões, entre outros meios que tornam o trabalho muito mais eficiente.

Mas, afinal, que relação a programação tem com o advogado?

Primeiro precisamos entender o que de fato é a programação e para quê ela serve. Só assim será possível identificar a real necessidade de o advogado ter mais do que seu conhecimento jurídico.

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Assim como você já deve imaginar a programação é a descrição de algo do início ao fim.

E quando falamos de tecnologia a programação nada mais é do que um processo que descreve todo o programa de computador, passando por escrita, testes e manutenção.

É basicamente o processo de fazer um algoritmo e codificá-lo em uma linguagem de programação, para que possa ser executado por um computador.

Embora existam muitas linguagens de programação e muitos tipos diferentes de computadores, o primeiro passo importante é a necessidade de ter a solução. Sem um algoritmo não tem como ter um programa.

Sabe a Inteligência Artificial que comanda muitos segmentos hoje? Ela é resultado de uma programação, de um conjunto de códigos que foram cruzados de forma a oferecer o que um segmento específico precisa para gerenciar melhor seus processos.

Da mesma forma no setor jurídico a programação é utilizada em muitos softwares que auxiliam nos processos diários do advogado, de acordo com o que ele precisa para eliminar o máximo de eficiência possível.

Inclusive, 100% da Justiça Trabalhista brasileira hoje é eletrônica.

E até que ponto o advogado precisa entender de programação para estar à frente no mercado?

É necessário pensar, nesse caso, que todo e qualquer envolvimento do advogado em tecnologia vai possibilitar a ele mais conhecimentos jurídicos e técnicos e, consequentemente, isso será um diferencial na carreira dele.

Lembre-se sempre que o cliente também está atento à tecnologias, e pode solicitar um serviço que seja necessário entendê-la de forma mais profunda.

Dessa forma, o advogado que tiver noções de tecnologia poderá ter muito mais propriedade na verificação de procedimentos que a envolvem.

Ou seja, em um mundo onde serviços de TI estão sendo cada vez mais necessários dentro dos escritórios, a demanda por profissionais que entendem de tecnologia também vai aumentar.

Talvez não seja tão breve que a exigência por um conhecimento técnico se firme no meio jurídico, mas é importante que o advogado pense a longo prazo, levando em consideração as mudanças que ocorrerão nos próximos anos.

E, de certa forma para ajudar e reforçar isso, as Lawtechs estão aí, buscando formas inovadoras de, por meio da tecnologia, tornar o trabalho do profissional muito mais eficiente.

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